Lama faz com que a vigília e missa sejam transferidas para Copacabana
A mudança do local em que serão realizados neste final de semana a
vigília e a missa final da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com a
participação do papa Francisco, fez com que a rota de peregrinação do
evento fosse transferida, anunciou nesta sexta-feira a prefeitura do Rio
de Janeiro.
Ao invés dos 13 quilômetros que os peregrinos percorreriam em
Guaratiba, bairro isolado da Zona Oeste da cidade, agora os fiéis farão
uma caminhada de 9,5 quilômetros da Central do Brasil, no Centro, até
Copacabana.
A logística do novo percurso foi definida de última hora e divulgada
hoje pelo prefeito Eduardo Paes. A mudança ocorreu pois os organizadores
da Jornada Mundial da Juventude decidiram que o Campus Fidei, que ficou
coberto de lama devido às chuvas que caíram na cidade nos últimos dias,
não tinha mais condições de abrigar o evento.
Em função disso, alegando razões de saúde, as autoridades do Rio de
Janeiro e os organizadores da JMJ optaram, com autorização do Vaticano,
por transferir os eventos para Copacabana, onde já tinha sido montado um
palco para a cerimônia de acolhida do papa de ontem à noite e para a
encenação da Via Sacra.
Após a missa de domingo Francisco concluirá sua visita de uma semana
ao Brasil, a primeira que realiza ao exterior desde que assumiu o
pontificado.
Como os organizadores alegaram que uma tradição da vigília nas
edições anteriores da Jornada Mundial da Juventude era a peregrinação
dos participantes, a prefeitura planejou o novo percurso.
Os peregrinos caminharão pelas avenidas Getúlio Vargas e Rio Branco,
as duas principais vias do centro do Rio de Janeiro, atravessarão o
Aterro do Flamengo e chegarão em Copacabana.
As ruas serão bloqueadas ao trânsito a partir das 7h do sábado para
que os peregrinos tenham tempo suficiente para chegar ao local da
vigília, que começará às 19h30.
Paes esclareceu que os peregrinos que desejem poderão permanecer na
praia toda a noite do sábado até a missa campal do domingo, mas não
poderão montar cabanas para dormir, como estava inicialmente previsto em
Guaratiba, por motivos de segurança. Uma das principais preocupações é
que o mar atinja os locais utilizados pelos fiéis para se recolher.
O papa Francisco, que realiza a sua primeira viagem internacional desde
que se tornou papa, está no Brasil para a 28.ª Jornada Mundial da
Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, que decorre até domingo.
Questionado sobre as grandes distâncias que as pessoas tiveram que
andar para deixar Copacabana após o programa da JMJ na quinta-feira,
Paes disse que isso é natural num encontro com tantas pessoas.
“Não há infraestrutura no mundo que receba 1,5 milhão de pessoas e
que as pessoas saiam juntas e não tenha fila. É inviável, impossível.
Nós tivemos ontem (quinta-feira) uma saída ordeira”, disse, a respeito
da festa de acolhida da JMJ em Copacabana.
O prefeito Eduardo Paes garantiu ainda que não gastou dinheiro
público nas infraestruturas no Campus Fidei, em Guaratiba, e que tudo
foi realizado pela própria JMJ.
As forças armadas vão coordenar a segurança e a defesa nas iniciativas da JMJ em Copacabana neste fim de semana.
A polícia militar e a polícia civil vão atuar de forma coordenada com
a marinha, o exército e a aeronáutica, que devem destacar 7 mil
soldados para a operação de segurança.
Em Copacabana, policiais da Força Nacional, que ajudarão na segurança, já realizaram hoje uma reunião.
Fonte : http://www.cancaonova.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu Comentário.
Paz e Bem!
Maura Nelle