domingo, 30 de junho de 2013

Dia do Senhor


 Hoje é Domingo  dia do Senhor!
Obrigada Jesus!





Eu me alegro também com as fraquezas, os insultos ,os  sofrimentos, as dificuldades pelas quais passo por causa de Cristo.Porque, quando perco toda a minha força, então tenho a força de Cristo em mim.

Coríntios 12,10


Flores para Jesus

 




sábado, 29 de junho de 2013

Meu Pequeno Tesouro







Pela manhã estava cuidando do meu jardim e entre uma e outra flor e algumas sementes, passei sem sentir até chegar ao meio do dia. Cavando um pouco aqui, semeando um tiquinho de flor e  folhagens... E meio por descuido afundei demais a pá com a qual cavava .Xi...Pensei logo, fiz besteira e ‘peguei’ um cano ou sei lá o que, mas  deve ser algo que não podia.Então com cuidado, fui afundando mais a mais a pá,até sentir o objeto encontrado.Sua forma , não se parecia com  a de um cano ou coisa assim.Tomei coragem e fui  cavando a volta daquilo que não imaginava  o que fosse.Quando consegui retira-la do chão , mal pude acreditar.levantei e fui  rapidamente para a cozinha e coloquei –a sobre a mesa. Depois de lavar bem as mãos, sentei-me e fiquei olhando para aquela caixinha antiga, tão antiga que não lembrava mais de tudo o que estava dentro dela. Mas lembrei que era um tesouro perdido ou escondido.

Aos poucos as lembranças foram chegando e voltei no tempo, aos meus dezessete anos, as vésperas por fazer dezoito. Fui lembrando também de tudo o que estava ali, antes mesmo de abri-la. Eram lembranças já tão dolorosas que me fizeram querer oculta-las, talvez de todos, do mundo, mas principalmente da menina de então. Vagarosamente fui levando as mãos até o fecho da caixinha. Ali estavam algumas cartas que nunca tive a coragem de mandar. Entre elas a minha declaração de amor a um colega de escola. Algumas miniaturas que não me traziam boas recordações nas disputas que fizera cm meu irmão de forma não tão leal, que certamente me fez desistir de desfrutar de sua contemplação na estante do meu quarto. Algumas fotos que sempre detestei Um anel de latão encontrado no chão da escola e ao fundo uma folha de jornal forrando a caixa.

Na verdade a um olhar mais atento percebi que não era somente uma folha de jornal que forrava o fundo da caixa, mas uma notícia. Lembrei-me logo que li o título da manchete. Falava de uma moça em seus dezessete anos que se tornara uma escritora de sucesso precocemente. E foi nesse instante que a lembrança daquele grandioso sonho veio tão claramente como o sol que sai de trás das nuvens e brilha em toda a sua formosura. Vieram as lembranças de antigos poemas e contos escritos por mim havia muito tempo. Vieram recordações amargas de frustrações e de momentos em que rasgava tudo e queimava. Lembrei de toda a insegurança juvenil por ter me inscrito em alguns concursos de poesia e contos e do que invariavelmente acontecia depois: chorava, chorava e chorava, sem mesmo querer saber dos resultados. Lembrei tristemente do pouco caso e crédito que então me dava. E da inércia que acometia todo o meu ser.

Depois de passar toda a tarde contemplando este tesouro de recordações tristes, eu me pus a fazer um balanço de minhas ações. Tentei entender um pouco o medo que tinha apesar da enorme vontade de me tornar uma escritora, uma poetiza... Nada, nem mesmo a alegria de tantas vitórias em concursos, me fazia acreditar que era possível. E então eu deixei que lágrimas quentes molhassem meu rosto e tive a ilusão que pudessem traduzir para meu interior aquilo que eu não lembrava mais porque sentira um dia. E pensei na possibilidade de que tivessem sido lágrimas iguais a essas que houvessem traduzido os sonhos e vida em palavras escritas que hoje me faziam viajar o mundo para inspirar e incentivar novos escritores e plantar sonhos e faze-los acreditar neles. Afinal, as lágrimas me acompanharam durante tantos anos de minha vida... Mas nem me lembrava mais quando cessaram.

Depois de fechar novamente a caixa descobri que guardar sonhos sob o chão não apagam nossos desejos, mas simplesmente os detém por um tempo. Quando enterrei tudo aquilo, uma parte por querer esquecer e esconder e outra por temer não conseguir fazer acontecer; lembrei acreditar que aquela fase de sonhos passaria. Mas não passou, disse a mim mesma com um sorriso nos lábios. E foi aos poucos, fora e dentro de mim que o sonho ganhou ousadias de se concretizar. O medo deu lugar ao ímpeto. O descrédito em meu talento deu passagem livre para uma crítica bem elabora e construtiva em tudo o que escrevia e fazia. E dia a dia foi moldando algo que sempre esteve lá... Hoje, sonhos concretizados. Feliz pela caminhada, pelo aprendizado, posso olhar para trás e aceitar aquilo que não consegui fazer acontecer porque sei que  andei, apressei o passo e até corri para fazer  acontecer tudo o que me trouxe até aqui,com muitos sonhos e planos realizados.Eu me fiz feliz.

Maura Nelle




sexta-feira, 28 de junho de 2013

O que o Amor nos faz





Fazendo uma pesquisa para o dia dos namorados encontrei algumas colocações muito interessantes sobre o amor e seus sintomas.Então trouxe a vocês  leitores, alguns desses achados.
Prestem atenção  aos sintomas, de repente  alguns entre vós, já estejam contaminados de amor.
 Maura Nelle




Poderia ser enjôo, ansiedade, nervosismo, mas não! - todo aquele frio na barriga era sintoma de amor.
Carolina Bensino

 ***



Quando você ama

Quando você ama, não o amor corrompido pelo desejo, nem tão pouco o amor movido pela cobiça, mas o verdadeiro amor, você passa a viver com uma grande sensação de paz e alegria que nada do que venha a acontecer poderia mudar este seu bem estar.
Este amor que não impõe condições para existir, por si mesmo nos preenche de tal forma que nada poderia se comparar à felicidade que nos traz.
O amor que faz cobranças e que exige reciprocidade, não é amor. É apenas uma maneira de mascarar o egoísmo ou a insegurança.
Há três coisas que não comportam cobranças: o amor, o carinho, o respeito.
Devemos sim, criar as condições para que sejamos amados, recebamos carinhos e sejamos respeitados.
A resposta de uma cobrança de amor, carinho ou respeito poderia até ser aparentemente satisfatória, mas tudo não passaria de aparência. E as aparências nem sempre são o que nos parecem.
Deixe que sua sensibilidade lhe faça perceber toda a sua capacidade de sentir amor. E, quando menos você esperar, estará sendo amado na mesma proporção.
Não se apresse. Deixe a vida seguir seu próprio fluxo. A sua recompensa será a verdadeira felicidade.

 http://www.orvalhodalua.com/quando_voce_ama.htm

*** 
Primeiros  Sintomas do Amor
 
O momento que se aproxima, sinto aquele friozinho na barriga,  mãos geladas e ansiosas, coração que bate descompassado, pernas dançando apressadamente e trêmulas, o abraço que acalma, lábios que selam.
Os sentimentos mudam como a velocidade da luz, impressionante o que o amor nos faz sentir.
Acordo olhando para o celular esperando seu “Bom dia chegar”, a felicidade de te encontrar no MSN,  sim, uma simples conversinha pode ser comparada a um pote de ouro. Aguardo ansiosamente o momento de te reencontrar e tocar seus lábios sentindo o gosto  mais doce e te desejar uma excelente noite.
Os primeiros sintomas do amor nos deixam assim desorientadas, sem rumo,  com uma felicidade que não sabemos de onde vem. E que a única certeza é que não há melhor coisa que TE VER.
Vou cuidar de vc sempre, seja como e onde for. Cuidarei quando estiver dodói, quando estiver nervoso por causa daquele chefe desorientado, sempre, sempre e sempre. Colocando sorrisos no seu rostinho, preocupando-me com cada detalhe.
Já amo vc de todas as formas, e tenho medo do quão mais ainda posso amar… Isso é tão bom.
Com você, converso por horas e horas sem perceber que o mundo está girando, e o sol já está nascendo novamente. O mundo, quando estou com vc pára.
Vc faz meu inverno ser o melhor verão, os dias mais agitados a sra. calma.
Sabe como me deixar feliz em milésimos de segundos dizendo apenas “Oooi”, cuida de mim como ninguém, e o melhor é que tem paciência com minhas loucuras e criatividades. rsrs
Ai, ai como é bom… A vontade de estar contigo é constante e pra sempre.
Obrigada mocinho, continua cuidando “deu” continua?

 Créditos a Christianne Matsuno

*** 

' Não é tristeza, não é nada, só sintomas de um amor. Um amor mal resolvido.
Karoline Aveiiro 

***
 
SINTOMÁTICO
Deve ser amor estes sintomas de dor
Uma dor que não tem um lugar certo
Que não requer comprimidos
Ou remédios líquidos.
E não se deve conter essa patologia
Chorar dessa insuficiência
É mais aproveitável contaminar-se de sua cor.
A cor do amor gera espanto
E todos querem seu agouro
A voz da rouca palavra
O peito trancafiado
Contendo uma só uma porta
Saída do coração.
O amor do coração não sai do seu lugar
É um ritmista da galera do navegador
O amor do coração é compassivo
Na proporção que é importante
Ao jorro das lágrimas.
E todos vêem nele um mal e um remédio
Pensar em correspondê-lo por afeição
É outro deslize, errada, esta convicção.
O amor é sintomático e altera nossa imunidade
E ficamos à mercê de qualquer encalço
De sermos abatidos por um só disparo
Nas correrias de ir e vir do amor.
O amor só nos conforta
Nos momentos que conjugamos seu sentido
Dando-nos a ele a por nossa necessidade
O amor é bom quando dói
Porque cria em nós uma vontade
De falar tantas vezes
O mesmo nome do amor, com a intimidade
De conhecermos suas nascentes
E de sabermos dos seus sinais.
Naeno Rocha 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

CONSELHOS PRÁTICOS - ARRUMAÇÃO

 

Para quem gosta de ter tudo arrumadinho, organizado , eis algumas ideias que pode utilizar .

 
Estes cabides são fantásticos para guardar
os lenços


Num roupeiro , ou outro armário , pode ficar tudo arrumadinho



Separador para colocar na
sua gaveta e separar as suas bijus



Um cabide , com os chamados "camarões"
cintos arrumados


Para homem ou mulher separadores,
encontra-se em várias lojas

 

Arrumação de Gavetas 

A organização doméstica , é toda a organização de uma  casa, o que inclui a arrumação de gavetas , não há nada pior , do que ir a uma gaveta buscar umas meias , ou cuecas , e não conseguir aquelas que tanto gostávamos, estão todas misturadas.

Sugiro que as meias coloque-as com os respectivos pares, enrole-as ou dobre uma dentro da outra , como preferir , as cuecas , dobre-as e coloque no respectivo separador de gavetas.

Hoje em dia, existem muitos modelos de separadores, uns em acrílico, madeira, plástico, e álveolos, para colocar as suas meias/cuecas, é uma questão de gosto e de preço .

Para quem não quer gastar dinheiro , poderá fazer você mesmo , poderá fazer com cartão , basta cortar umas tiras de  cartão da medida da sua gaveta, "entrelaçar", umas nas outras, até fazer quadrados.

Pode fazer também com garrafas pet ,corta a parte inferior , decora ao seu gosto, e preenche todo o interior da gaveta .

Ao arrumar a gaveta, poderá colocar por cores mais claras, até ás mais escuras, fazendo um degrade, assim poderá ficar com uma gaveta arrumada, com cor e de fácil utilização.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sopas e Caldos para Aquecer o Inverno




Caldo verde (batata, couve e linguiças)

Ingredientes:

  • 1 ½ litro de água
  • 3 batatas grandes cortadas em pedaços
  • 1 cebola média ralada
  • 4 dentes de alho picados
  • 1 linguiça tipo portuguesa picada
  • 1 linguiça tipo paio picada
  • ½ xícara (chá) de azeite de oliva
  • 3 xícaras (chá) de couve cortada em tiras finas
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino a gosto
30 minutos
5 porções 
Modo de Fazer :
Em uma panela, coloque a água, as batatas, a cebola, o alho, as linguiças e metade do azeite.
Deixe cozinhar no fogo médio por cerca de 20 minutos ou até que estejam macios.
Retire as batatas da panela e passe-as pelo espremedor.
Acrescente a couve, a batata espremida e deixe cozinhar por mais 5 minutos com a panela destampada.
Por fim, acrescente o restante do azeite de oliva, o sal e a pimenta-do-reino.

 

Sopa de queijo com ervilha

 Ingredientes :

  • 3 colheres (sopa) de manteiga
  • ½ cebola picada
  • 3 colheres (sopa) de farinha de trigo
  • 4 xícaras (chá) de leite
  • 1 ½ xícara (chá) de queijo tipo minas meia cura ralado grosso
  • 1 ½ xícara (chá) de ervilha em conserva (sem a água)
  • 2 tomates sem pele e sem sementes picados
  • 2 colheres (sopa) de salsinha picada
  • Sal a gosto
  • Pimenta-do-reino a gosto
30 minutos
4 porções 
Modo de Fazer : 
Em uma panela, aqueça a manteiga e refogue a cebola.
Acrescente a farinha de trigo, metade do leite e, sem parar de mexer, deixe cozinhar até que engrosse.
Despeje o restante do leite e o queijo.
Misture e deixe apurar por mais 10 minutos no fogo médio ou até que o queijo derreta.
Por fim, acrescente a ervilha, o tomate, a salsinha, o sal, a pimenta do reino e misture.

 

Caldo  de Ervilha 

  • 500g de ervilha desidratada ( de pacote)
  • 300g de bacon
  • 300g de costelinha defumada
  • 1 cebola bem picada
  • 3 colheres de oléo  
Na panela de pressão coloque o óleo refogue a cebola, e frite o bacon Após o bacon bem frito, acrescente a costelinha defumada e refogue um pouco.Depois coloque a ervilha e encha a panela de agua abaixo da marca do cabo da panela. Cozinhe por 25 a 30 minutos. Após cozida mexa para dissolver os pedaços de ervilha que restarem.Deixe fritar bem o bacon até sair toda a gorduraé melhor servi-la com pão fresco do que com torrada.
 

 Sopa de Siri

Serve : 6  porções

  • 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 500 g de siri catado
  • 1/2 xícara de leite de coco
  • 2 tomates picados
  • 1 colher (sopa) de amido de milho
  • 3 xícaras de caldo de peixe
  • 1 colher (sopa) de cebolinha picada
  • 1 colher (sopa) de coentro picado
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto

    Serve : 6 Porções

  • 2 colheres (sopa) de azeite extravirgem
  • 1 cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 500 g de siri  desfiado 
  • 1/2 xícara de leite de coco
  • 2 tomates picados
  • 1 colher (sopa) de amido de milho
  • 3 xícaras de caldo de peixe
  • 1 colher (sopa) de cebolinha picada
  • 1 colher (sopa) de coentro picado
  • Sal e pimenta-do-reino a gosto


Modo de preparo

Preparo: Cozimento 15mins  ›  Pronto em:30mins 

Leve a uma panela  o azeite, a cebola e o alho para refogar no fogo médio até ficar dourado.Acrescente o siri, tempere com sal e a pimenta e refogue, mexendo de vez em quando, por alguns minutos.Coloque o leite de coco, o tomate, o amido de milho no liquidificador e bata bem.Despeje na panela do siri,Adicione o caldo de peixe, misture e cozinhe por 5 minutos.Acrescente a cebolinha, o coentro, misture e deixe cozinhar por 10 minutos.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Via Láctea - Soneto XIII

 


 

Via Láctea - Soneto XIII
 
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac
 

 

domingo, 23 de junho de 2013

Dia do Senhor









Hoje é domingo, dia do Senhor !

Obrigada Jesus


Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
João 6:37

Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que do Pai ouviu e aprendeu vem a mim.
João 6,45

Jesus nos deixou dois mandamentos e aqueles que o realizarem é porque terão aprendido o que Ele ensinou, estes são os que vão a Jesus.

1-Amar a Deus sobre todas as coisas

2- Amarás o teu próximo como a ti mesmo

Marcos 12:30-31


Flores para Jesus

 

 

sábado, 22 de junho de 2013

A Hora da Verdade





Gracinda ficou na plataforma  de trem aproximadamente  uma hora e meia, resolvendo se embarcava ou não.Não estava ainda bem certa quando  seus ouvidos  captaram  um diálogo  que  descrevia uma situação parecida com a sua:  Mas mãe, o pai era pra ter chegado faz muito tempo atrás.Vamos pra casa, estou cansada e não acredito mais que ele venha. Ele já fez isso antes vezes demais para você  ainda acreditar que ele voltaria. Ele não volta mãe.Foi nesse momento que Gracinda sentiu  uma dor  no peito.Tinha medo de ir e não voltar mais.Seus filhos eram ainda tão pequenos, que lembranças afinal teriam dela. Entenderiam que isso era o melhor que poderia fazer? Mas  e ela , pensava assim também, via nesse gesto desesperado o melhor a fazer? Ir para outra cidade tentar melhores condições sempre estivera entre seus planos, mas  antes de ter seus filhos.Agora não sabia se iria aguentar...de saudades, de solidão, de culpa.
 Anos atrás, quando o pai lhe pedira para não casar com aquele homem, ficar um pouco mais com sua família e esperar por uma oportunidade melhor de casamento, ela simplesmente ignorou o pedido do pais e de seus irmãos e  se casou com o  sonhador Gastão, que tinha  uma plantação de macaxeira, do outro lado  do poço coletivo , na vila onde nascera  e vivera até então.Ninguém naquelas estalagens  tinha grandes sentimentos por ele.Sempre sovina, taciturno e  fedido.O que afinal, a mais bonita de suas filhas tinha visto  nesse homem, perguntava-se o pai.Depois do casamento na igreja de frente com a estação de trem,ele a viu partir, para irem para a capital.Deu nó na garganta e desejou poder chorar como a muito não fazia mais. A única coisa que o consolava, era a esperança de saber que Gracinda  de fato estaria melhor de vida, dada toda aquela propaganda  sobre aqueles que foram tentar a sorte na capital e depois de pouco mais de um ano, já voltavam para buscar o restante da família.
Cinco anos haviam  passado e  ela viúva, lavava roupa para  a metade do mundo e cozinhava para a outra  metade...Não tinha  o seu próprio lugar para  morar com os filhos , a única coisa que o  marido  lhe deixou  de bom.Não tinha  roupas decentes, não tinha comida o suficiente.Deixando de comer para alimentar os filhos  nunca se sentia  forte o bastante para trabalhar mais e assim era um circulo vicioso...Não conseguia se dar bem  em São Luis e nem conseguia voltar para a casa de seus pais em  São Pedro dos crentes.Foi nessa situação sofrida  que aceitou  a 'boa vontade ' de um vizinho caminhoneiro  que já lhe oferecia faz tempo  uma carona para a terra dos pais.Em todas as paradas tinha que descer e agradar o marmanjo de alguma forma.Quando chegou  na cidade, desceu e se pôs a caminhar os  seis quilômetros  que faltavam até a porta  de sua casa. Não queria  que aquele vigarista aproveitador  lhe aparecesse na porta  num dia de seu futuro. Seria então capaz  de mata-lo.Seus filhos chegaram quase mortos de fome e sede.Tudo o que conseguira de comer   durante a viagem , foi  repartido entre as crianças. 
Agora depois de um mês, estava ali, na mesma estação em que  havia idealizado grandes sonhos e tecido todas as suas esperanças.Seus filhos, deixados com os pais,estariam a salvo da fome.Na bolsa, dado de bom grado, as generosas economias do irmão mais velho.No coração, a dor da saudade já antecipando o pranto e o sofrimento da distância. Mas  ao olhar  para frente , não se sentia mais  como uma sonhadora.Agora era uma real experiência de trabalho em  Açailândia, uma das cidades mais promissoras de todo o Maranhão.Sobrevivia  da exportação de ferro vindos das cinco siderúrgicas ali instaladas.E favorecia a muitos que ali chegavam querendo trabalhar e mudar de vida.Sem que mesmo tentassem antes ir para a capital, como ela mesma já fizera uma vez. Estava indo  como cozinheira, indicada por um antigo  patrão de São Luis.E em breve  poderia juntar sua família e talvez até mesmo  melhorar o futuro de suas irmãs  ainda bem jovens. Só o que precisava era deixar os filhos  seguros.E nunca mais faria  barganhas com o diabo.Enxugando as lágrimas entrou no vagão do trem que a levaria  para a possibilidade de dias melhores, pensando   já na expectativa do reencontro com a família.Sorriu e não teve mais dúvidas.A esperança já lhe trazia  parte da felicidade que estava indo plantar.

Maura Nelle

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Entre Medos e Fobias



Medo Trata-se de uma emoção natural do ser humano. O medo atua como um aliado, protegendo-nos e funcionando como um sinalizador para precaução contra perigos reais. Se procurarmos nos livros e estudos de Psicologia, encontraremos inúmeras conceituações sobre esta emoção, entre elas, a de que o medo é resultante de uma ameaça à rotina da existência.

Fobia A fobia é uma espécie de medo acentuado, excessivo, desmedido, na presença ou previsão de encontro com o objeto ou situação que causa ansiedade em um grau elevadíssimo.
 
Perfil psicológico das pessoas ansiosas ou fóbicas
São, em geral, competentes, detalhistas, inteligentes, organizadas, responsáveis, humanas, porém não gostam de críticas. Sofrem geralmente de ansiedade antecipatória isto é, querem o resultado antes mesmo de fazer.
Quando se deve tratar a fobia
Quando a pessoa perceber que a sua vida está ficando limitada e a dificuldade está interferindo nas outras áreas de sua vida. Algumas fobias não terão necessidade de serem tratadas (por exemplo, se a pessoa tem fobia de cobras, mas mora na cidade, poderá conviver com este fato sem maiores problemas).
Como se deve tratar a fobia
Trata-se através de psicoterapia em que se organiza uma escala de exposição ao objeto, ou situação que causa ansiedade. A aproximação deve ser de maneira gradual, gradativa. Mas deve se manter uma certa frequência de pelo menos 2 vezes por semana de exposição ao objeto ou da situação que causa ansiedade alta, para poder obter bons resultados.

Análise Funcional (Diagnóstico)
O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a se esquivar o tempo todo em relação ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade antecipatória ante a possibilidade de chegar perto do referido objeto ou da situação que causa ansiedade elevada, como uma apresentação, chegando a afetar a sua rotina diária e social. Tudo é cercado de muito sofrimento.

 Características  que ajudam a identificar  pessoas propensas a desenvolver fobias
  • Competentes
  • Excesso de responsabilidade
  • Detalhistas
  • Importar-se com o olhar do outro
  • Dificuldade de receber críticas
  • Organizadas
  • Críticas
  • Sensíveis aos sentimentos
  • Inteligentes
  • Elevada consciência social
  • Sentem necessidade de ter o controle

Conheça alguns tipos de fobias

Fobia de andar de avião
Fobias de animais e insetos
Fobias alimentares
Fobia de dirigir
Fobia de dentista
Fobia de doenças
Fobia de escuro
Fobias de lugares altos ( acrofobia )
Fobia  de lugares fechados ( claustrofobia )
Fobias   de sangue e ferimentos
Fobia social
Fobia de tempestade

Fonte :  do livro“Sem medo do medo” do psiquiatra Tito Paes de Barro Netto.

Maura Nelle

quinta-feira, 20 de junho de 2013

E o Inverno chegou...



O inverno está quase chegando...Esta época do ano é marcada por algumas coisas muito prazerosas.Em nosso país as temperaturas mais baixas  são encontradas  no sul mas na região sudeste também podemos contar com as baixas temperaturas nas regiões serranas  onde a temperatura é  mais baixa que em outras localidades .Assim também podemos aproveitar desses  adoráveis  dias frios , tão bons para um aconchego ao pé da lareira ou sob a manta , assistindo a um bom filme no sofá. O importante é estarmos confortáveis e bem aquecidos para enfrentar estes dias  tão gostosos de inverno..
                                                         
                                                  


Muitas pessoas aproveitam a estação para fazerem um acampamento de inverno.Estes acampamentos geralmente são  em regiões de montanha ,como as serras. No Rio de Janeiro um local maravilhoso para isso, são os campings na região da Serrinha em Rezende, Itatiaia ou então em Friburgo.É um divertimento muito familiar e com as facilidades dos bons campings  se consegue ter acesso a banheiros com água aquecida, restaurantes e muitos outras opções de divertimento e lazer  para todas as idades.





 Neste mês de junho,há as festas juninas que encantam a todos. Em muitos bairros  ainda podemos encontrar as festas de rua, ou mesmo as feitas em locais fechados como clubes.Estas festas Juninas tem uma tradição muito forte na região nordeste do Brasil, mas em praticamente todos os estados brasileiros  temos representações  destas festividades .


Na gastronomia, encontramos nesses meses de frio, as famosas festas de queijos e vinhos, que são  encontros entre amigos ou para um grupo seleto,  onde são servidos  fondues  maravilhosos que vão desde os doces como os de chocolates  até os  salgados e cremosos . 




Enfim, aproveitem bem essa deliciosa época do ano e maravilhosas férias!



Maura Nelle

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Carolinas para todos os gostos

Esta iguaria tão saborosa pode ser servida de diferentes modos e com diversos tipos de recheio que vão desde os doces até os salgados, que  compõem as pastas , como alho, atum ou com  saladas frias , como por exemplo, salada de camarão.É sempre uma boa pedida para um lanche  bonito e gostoso para receber amigos ou mesmo para comer  com a sua pessoa nos momentos especiais.

Bom apetite !
Maura Nelle
Carolinas

Carolinas com cobertura de chocolate


Carolinas na cobertura de bolos

Carolinas com Goiabada

Carolinas com recheio salgado
 a sua escolha


                                            Carolinas Açucaradas

Carolinas com sorvete

Carolinas  bem chic

Carolinas para festa

Carolinas de Natal

Carolinas com Recheio de sonho
 e cobertura de chocolate

Carolinas para presentear


      Carolina para comer a dois,
    bem juntinho


Ingredientes

  • 350 ml de água
  • 120 gramas de manteiga
  • 500 gramas de farinha de trigo
  • 3 ovos
  • 1 pitada de sal
  • 1 pitada de açúcar
  • 120 g de chocolate para cobertura
  • 1 lata de doce de leite para rechear

Modo de Preparo

  1. Colocar em uma panela a água e a manteiga, 
  2. quando começar a ferver, misturar a farinha e mexer sem parar para não empelotar
  3. Quando desgrudar da panela, desligar e colocar na batedeira
  4. Aos poucos ir acrescentando os ovos, ate a massa ficar homogênea e pegajosa
  5. Colocar em um saco de confeiteiro e fazer as bolinhas
  6. Deixar no forno a 200°C por 30 minutos, ou até estarem douradas
  7. Esperar esfriar e então com o auxilio do bico de confeiteiro rechear com o doce de leite
  8. Depois de frio e passar chocolate derretido por cima
Informações Adicionais
  • Dicas: Alguns fornos tem temperaturas diferentes, então fique de olho sempre, quando estiverem douradas, retire uma e veja se por dentro ainda não esta crua, já aconteceu isso comigo antes. Elas tem que ficarem sequinhas por dentro. Por isso, em alguns fornos 30 minutos será suficiente, em outros não. Não abra o forno antes de estarem douradas, ou então elas irão murchar. A massa fica grudenta mesmo, não se preocupe. Com a mesma massa pode-se fazer aquela bomba de chocolate, só que ao invés de pingar formando as bolinhas, faça no formato das bombas, um traço reto. Pode usar recheio de sonho, aquele creme amarelo. Se fizer pequenas, renderá 60. Vai depender o tamanho que você usar o bico de confeiteiro.
  

terça-feira, 18 de junho de 2013

Um pouco sobre a história da dança de salão no Brasil










A dança é uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade. Teve origem nos gestos e movimentos naturais do corpo humano para expressar emoções e sentimentos, a partir da necessidade de comunicação entre os homens.
Inicialmente, a dança integrava rituais dedicados aos deuses, objetivando pedir auxílio para a realização de boas caçadas e pescarias, para que as colheitas fossem abundantes, para que fizesse sol ou chovesse. A dança fazia parte, também, de manifestações de júbilo e congraçamento pela vitória sobre inimigos e por outros eventos felizes.
Com o passar do tempo, cada povo desenvolveu suas próprias formas e estilos de dançar, caracterizando suas diferentes culturas, da mesma forma que a música, o vestuário, a alimentação, etc, marcam o jeito de ser próprio de cada sociedade.
Dependendo de seus objetivos, surgiram diversos tipos de dança: a guerreira, a teatral, a ritual ou religiosa, a popular ou folclórica (geralmente dançada em festas populares, em grupos e ao ar livre), o balé clássico e a dança moderna (artísticos e mais voltados para espetáculos), a dança social ou de salão, a dança esportiva, o balé no gelo ou patinação artística e outros tipos. A dança esportiva e a patinação artística são modalidades de caráter competitivo e estão em processo de inclusão entre os esportes olímpicos.
A dança social ou dança de salão é praticada por casais, em reuniões sociais e surgiu na Europa, na época do Renascimento. Pelo menos desde os séculos XV e XVI, tornou-se uma forma de lazer muito apreciada, tanto nos salões dos palácios da nobreza, como entre o povo em geral. É chamada de social por ser praticada por pessoas comuns, em festas de confraternização, propiciando o estreitamento de relações sociais de amizade, de romance, de parentesco e outras. De salão, porque requer salas amplas para os dançarinos fazerem livremente suas evoluções e porque foi através da sua prática nos salões das cortes reais europeias que este tipo de dança foi valorizado e levado para as colônias da América, Ásia e África, sendo divulgado pelo mundo todo e transformando-se num divertimento muito popular entre diversos povos.
A dança de salão chegou ao Brasil trazida pelos colonizadores portugueses, ainda no século XVI, e mais tarde, pelos imigrantes de outros países da Europa que para cá vieram. Num país como o Brasil, com tão fortes e diferentes influências culturais, não tardaram a se mesclar contribuições dos povos indígenas e africanos, num processo de inovação e modificação de algumas das danças europeias importadas, bem como de surgimento de novas danças, bem brasileiras.
O Rio de Janeiro, na medida em que foi capital do Brasil desde o período colonial até 1960, sempre foi o polo irradiador de cultura, modismos e inovações em geral para o resto do país.
Em 1808, a corte portuguesa transferiu-se para cá e trouxe consigo muitos dos gostos e hábitos sociais europeus daquela época, inclusive as danças que estavam na moda e o costume dos bailes frequentes. Durante todo o século passado, qualquer evento era motivo para um baile: aniversários, noivados, casamentos, formaturas, datas cívicas, visitas de parentes e amigos, etc.. Professores de dança europeus, especialmente os franceses, eram contratados para manter os membros da nobreza brasileira em dia com as danças que estavam na moda nas mais importantes capitais européias.
Após a proclamação da república, o gosto pelos bailes continuou forte, entre os cariocas, tornando-se cada vez mais populares e frequentes, a ponto do consagrado poeta Olavo Bilac comentar, num artigo de 1906, para a revista Kosmos: "...no Rio de Janeiro, a dança é mais do que um costume e um divertimento; é uma paixão, uma mania, uma febre. Nós somos um povo que vive dançando".
Na passagem do século XIX para o XX, as danças da moda eram a valsa, a polca, a contradança, a mazurca, o xote e a quadrilha. Sim, a quadrilha que, naquela época, era uma dança refinada, apropriada aos salões aristocráticos. O próprio Imperador D. Pedro II foi um grande apreciador das quadrilhas, dançando todas que eram tocadas nos bailes a que comparecia. Só mais tarde, muito modificada, esta dança virou a quadrilha caipira das festas juninas, como a conhecemos hoje.
Até a década de 1960, os bailes eram um dos eventos sociais mais importantes e populares para os cariocas de todas as idades e camadas sociais. Nos bailes, as pessoas se divertiam, faziam negócios e novos amigos, muitos namoros começavam, enquanto outros casais faziam as pazes, depois de brigas e desentendimentos. Muitas vezes, até problemas de ordem política e econômica, que afetavam o país, eram discutidos em bailes diplomáticos e outros, aos quais compareciam dirigentes da nação.
O aparecimento e o período áureo das discotecas - em que os casais passaram a dançar sem se tocar, de uma forma mais livre e solta e até sem necessidade de parceiro(a) - levaram a dança de salão a cair num semi-esquecimento, pelo menos nas grandes cidades, por um período de vinte anos, mais ou menos. Foi a vez das luzes e ritmos das discotecas assumirem um papel de destaque na vida social, substituindo os bailes tradicionais, onde os casais dançavam juntinhos.
A dança de salão não desapareceu, mas passou a ser vista como uma manifestação fora de moda, praticada por pessoas mais velhas e conservadoras ou por membros de camadas sociais menos favorecidas, no interior do país e nas periferias das grandes metrópoles. Desde meados dos anos '80, porém, a dança de pares enlaçados vem retornando com toda a força, retomando o lugar de destaque que sempre ocupou na vida social urbana. Multiplicam-se seus adeptos e os lugares para dançar a dois, num movimento forte e abrangente, que parece ter vindo para ficar.
Os professores de dança de hoje se organizam em academias e escolas, onde também são realizados bailes para seus alunos poderem praticar. Essas academias estão formando um número cada vez maior de dançarinos. Há concursos e espetáculos, que incentivam os dançarinos a se aprimorarem e que estimulam a profissionalização de muitos deles. Desta maneira, estão surgindo cada vez mais profissionais da dança de salão, vários deles formando companhias de dança para mostrar sua beleza e divulgá-la através de espetáculos cada vez mais sofisticados tecnicamente.
O sucesso internacional da lambada, nos anos '80, facilitou o caminho de redescoberta da dança a dois pelos mais jovens, nascidos e criados ao som dos ritmos de discoteca. E voltando a cair no gosto do público jovem, a dança de salão vem passando pelo processo de renovação e expansão a que todos nós estamos testemunhando, no momento.
Os ritmos dançados nos bailes cariocas, atualmente, são: o samba e o chorinho, bem cariocas; o bolero (e outros ritmos relativamente lentos, que podem ser dançados como o bolero); ritmos mais rápidos, como o rock e outros, que são dançados de uma forma genericamente chamada de "soltinho"; a salsa e o merengue; assim como, em bailes especiais, para seus apreciadores, a lambada e o zouk, bem como o tango, a milonga e a valsa (dançada à maneira dos argentinos).
A dança de salão é uma das mais tradicionais e fortes características culturais brasileiras. É uma expressão alegre e espontânea de seu povo, com seus ritmos e formas de dançar próprios, que despertam a atenção e a admiração dos turistas estrangeiros. Seu potencial cultural, educativo e
turístico é enorme e, mais uma vez demonstrando sua vocação de metrópole formadora de opinião para o resto do país, o atual jeito carioca de dançar vem sendo rapidamente divulgado entre os outros estados brasileiros, o que não quer dizer que os outros estados não tenham, também, seus ritmos preferidos e suas formas próprias de dançar. A riqueza e a diversidade da dança de salão em território brasileiro é grande e é isto que a torna tão atraente para nós mesmos e para os estrangeiros: o brasileiro é um dançarino nato, extremamente criativo e musical.
No entanto, a história e as muitas facetas e características deste lazer popular ainda são pouco estudadas e conhecidas, entre nós. Assim sendo, o intuito deste artigo é contribuir para o conhecimento e a divulgação deste patrimônio cultural do povo brasileiro, especialmente entre aqueles mais interessados no assunto, isto é, os próprios dançarinos e profissionais da dança de salão.

Jussara Vieira Gomes
Historiadora e Antropóloga
Dançarina e Pesquisadora de Dança de Salão


E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

Friedrich Nietzsche